Ao longo dos últimos anos, a preocupação com a segurança rodoviária tem vindo a aumentar, sendo a redução da sinistralidade nas estradas uma prioridade nacional. Um dos estereótipos sobre as mulheres criados pelos homens é que nós somos más no que diz respeito à condução de um automóvel. Este estereótipo, como a sua maioria, de verdadeiro tem muito pouco. Aliás, as evidências apontam precisamente para o contrário, onde vários estudos indicam que as mulheres estão envolvidas num número muito menor de acidentes de carro comparativamente aos homens... e em geral os danos sofridos e causados são de menor gravidade que os destes. De qualquer forma, acredito que este reconhecimento de que as mulheres conduzem melhor que os homens só não é maior por culpa deles que, por diversas vezes, motivam o acidente. Quem já não deu um ou outro "toque" porque teve a infeliz ideia de, ao volante, dar ouvidos às indicações do homem que segue no banco a nosso lado? Aos olhos deles, onde é óbvio que não passa um Smart passa um camião e depois é ver acontecer situações como aquela de que fui vítima ontem, quando me preparava para sair do estacionamento. Relativamente entalada entre dois carros cometi o erro de pedir ao Sir Bloguótico que me auxiliasse na tarefa de sair dali sem nenhum arranhão no carro, confiando-lhe a traseira do mesmo sem, contudo, tirar o meu olhar do retrovisor e espelhos. A dada altura, começo a aperceber-me que as indicações dele se começavam a tornar perigosas pois, segundo ele, ainda teria um largo meio metro entre o nosso carro e o que o precedia. De olhos postos nos espelhos contesto-o, por achar a traseira do carro muito próxima da dianteira do carro atrás. Obtida a garantia da parte dele que ainda teria espaço de manobra, retomo marcha-a-trás até que sinto um embate! Felizmente, desconfiada, fiz a manobra a 1 km/h e apenas assistimos a um terno beijinho entre popós ainda que ele, de desculpa em desculpa, insista em dizer que nem sequer se tocaram!
* Republica-se o presente post para a eventualidade de, a muitos de vocês, não ter sido possível lê-lo aquando da sua publicação nesta fatídica "quinta-feira 12", ainda que sem os comentários... fruto da trapalhice do Blogger!
