Sem excepção...

Estratégia de sogra?!

É comum associar-se às sogras uma fama pouco digna por, na maioria dos casos, implicarem com o genro ou a nora fazendo-lhes a vida negra, quer na fase do namoro quer na fase do casamento! No entanto, existem casos em que esta alegada implicância assumirá outros contornos, como eventualmente o meu! Por diversas vezes, já tive oportunidade de partilhar um lugar à mesa com a família do Bloguótico e constatar os dotes culinários da mãe dele, por quem nutro especial simpatia... pelo menos por enquanto e já explico porquê! A Mãe Bloguótica, por apenas em alguns fins-de-semana se encontrar com o Bloguótico, sempre que o avista em casa teima em dizer-lhe que está magrinho, esmerando-se no manjar para o fazer recuperar a forma! Acontece que, enquanto confecciona a paparoca para a família, a Mãe Bloguótica arrasta-me com ela para a cozinha e faz-me provar tudo quanto está a cozinhar! Essas provas sucedem-se de tal modo que, quando sentada à mesa na hora da refeição, sinto-me praticamente incapaz de levar alguma deliciosa garfada à boca por temer que, a este ritmo, um dia destes em vez da alegada magreza do Bloguótico a "sogrinha" passe a destacar o meu aumento de peso! Como disse, gosto particularmente dela mas será que tudo isto não passa de um estragema seu para me fazer, literalmente, "rebolar" da vida do Bloguótico... ainda antes do Natal?!

O desespero às portas do Paraíso!!

Estou convencido de que, face à quadra festiva que se atravessa, este não será o post mais indicado para publicar, porém acredito que se o meu sapatinho debaixo da árvore não for contemplado pelo Pai Natal tal terá ficado a dever-se ao facto de eu ter sido um mau menino ao longo do ano e não só por causa disto! Na verdade, a minha falta de tempo para aqui teorizar parvoíces é cada vez mais patente, pelo que desta feita optei por um outro registo! Fruto de um trágico acidente rodoviário, um grupo de freiras ascende aos céus onde se deparam com a figura de S. Pedro que alinha as freiras e faz depender a sua entrada no Paraíso da resposta a uma pergunta! Diante da primeira freira, pergunta-lhe:

- Irmã Augusta, a senhora já teve algum contacto com um pénis?

Responde-lhe timidamente a Irmã:

- Sim... uma vez toquei num com a pontinha deste meu dedo!

Diz-lhe São Pedro:

- Então, enfie a ponta do dedo naquela pia de água benta e atravesse o portão do Paraíso!

Diante da segunda freira e S. Pedro pergunta-lhe:

- Irmã Rebeca, a senhora já teve algum contacto com um pénis?!

A Irmã sorri e, timidamente, afirma-lhe:

- Sim... uma vez segurei e acariciei um com esta mão!

Diz-lhe S. Pedro:

- Pronto, enfie a mão naquela pia de água benta e atravesse o portão do Paraíso!

Aproximava-se a vez da Irmã Bernardete ser interrogada quando, de repente, gera-se um tumulto na fila das freiras por uma delas desatar a empurrar as outras para passar à frente, até que conseguiu. Surpreendido com o que acabara de presenciar, S. Pedro pergunta-lhe:

- Então, Irmã Clotilde?! Qual o motivo de tanta pressa?!... Ainda não era a sua vez!!

Ao que lhe responde a freira:

- Se terei de bochechar a boca naquela água, então que o faça antes da Irmã Bernardete ali lavar o... rabo!

. . . NÃO DIGAS AO MUNDO O QUE NÓS DOIS SABEMOS . . .

Meter água...

Aos poucos, as condições climatéricas da estação mostram-se cada vez mais consentâneas com as de Outonos anteriores e com o Inverno que se aproxima, porquanto o uso de guarda-chuva é cada vez mais frequente nas ruas! Ainda assim, tal como eu, muitos procuram evitar fazer-se acompanhar deste malfadado acessório e depois, entre uma ou outra corridinha, é verem-nos a andar coladinhos aos edifícios a aproveitar todos os recantos dos mesmos, numa vã tentativa de nos abrigar da chuva! Digo vã tentativa na medida em que, sem qualquer razão aparente, apesar de vulneráveis à chuva, temos de ser nós colocar-nos sob ela por haver sempre alguém que insiste em não mudar a sua trajectória quando dá de caras connosco, ainda que munidos de guarda-chuva! Será castigo ou fazem-no simplesmente para nos estragar o penteado?!...

O fim dos medicamentos?

Apesar da actual realidade do futebol feminino afirmar o contrário, sempre ouvi dizer que o futebol é para homens e que estes são uns valentes de primeira, mas basta perder uns minutinhos do nosso precioso tempo a assistir uma partida de futebol para perceber que tudo isto não passa de uma falácia! Normalmente, a maioria dos homens, especialmente quando observados pelo sexo oposto, gosta de se fazer de duro, por mais dores que possa estar a sentir depois de algum choque com algo ou mesmo quando testado! Acontece que essa tolerância à dor parece não se transferir para os relvados, pois qualquer toquezinho é o suficiente para projectar o jogador no solo, fazendo-o contorcer-se em dores até à exaustão, suplicando incessantemente pela entrada da equipa médica! O curioso é que as dores do jogador não desaparecem com esta intervenção mas apenas quando o árbitro pune o jogador adversário com um cartão, o que me leva à seguinte questão: seria despropositado pensar em reformar-se o Sistema Nacional de Saúde, que tantas dores de cabeça dá ao Estado, no sentido de se substituir a prescrição de medicamentos por cartões amarelos e vermelhos?! A fazer jus ao que sucede nos estádios de futebol, os cartões parecem-me surtir mais e melhores efeitos do que qualquer medicação... é que, pelo que vejo, uma vez ministrados fica-se bom num instante! Se resulta no futebol, porque não há-de funcionar fora dele?!

Ahh fadistas...

Desde 26 de Novembro passado que não dávamos qualquer ar da nossa [des]graça, mas já perceberão porquê e por culpa de quem, embora vos possa adiantar que o estudo de várias propostas de editoras nos tem ocupado muito do nosso tempo! Recentemente, o Fado foi reconhecido pela UNESCO como PATRIMÓNIO IMATERIAL DA HUMANIDADE premiando-se os nossos fadistas, músicos, poetas e compositores! Houve, no entanto, quem mostrasse o seu pesar pela ausência de menção honrosa ao Fado de Coimbra na candidatura que antecedeu aquela distinção! Refiro-me à Teresa Santos... que reclamava maior destaque às grandes vozes do Fado de Coimbra, em particular a de Fernando Machado Soares! Sucede que este seu desabafo, de reacção em reacção, culminou num DESAFIO por si lançado no sentido de eu dar voz ao Fado Coimbrão! E adivinhem... o desafio foi aceite, ainda que lá tivesse dado a entender o contrário! Convencida a Sloguótica a expor também os seus dotes vocais, afinadas as vozes e feito o silêncio, assim se cantou um Fado... de Coimbra:

[Tivesse o desafio da Teresa Santos surgido mais cedo e o Fado há muito que tinha recebido aquela distinção... ou não!]